terça-feira, 20 de setembro de 2011

Minha amiga, minha irmã, sempre ...

Não conhecia quase ninguém, afinal, era uma novata, num colégio novo, numa cidade nova. A sensação não podia ser pior, ainda mais quando se é adolescente e a necessidade de fazer parte de uma turma é ainda mais latente. A primeira vez que te vi foi numa aula de Educação Física - estudávamos na mesma série, mas em classes diferentes. Não sei se era comum, mas o fato é que nossas turmas, ao menos naquele dia, tiveram aulas juntas. Quando te vi, senti algo familiar, ou melhor, achei que você parecia com a minha prima de Sampa (não no sentido físico) ... não sei explicar, mas você me lembrava a Tiemi, que era uma das minhas melhores amigas. Então, soube naquele momento que seríamos amigas.
E, assim foi. Mas, você me saiu melhor do que a encomenda. Não se tornaria apenas uma amiga, mas uma irmã, ou melhor, a irmã - não de sangue, mas de coração - aquela a quem escolhi para dividir o que me é mais caro, a minha intimidade, a minha vida. Foi com você que eu dividi as angústias, as expectativas, as tristezas e as felicidades do primeiro amor, do primeiro beijo, da escolha da profissão até a incrível experiência do casamento. Não há talvez ninguém que me conheça melhor, nem mesmo eu, do que você. Incrível, não é? Mas, é a pura verdade.
Somos tão diferentes, mas nem de longe como água e óleo que não se misturam. Nossas diferenças  nos aproximam, nos equilibram ... Nos entendemos como ninguém, tanto que por vezes as palavras são dispensáveis, e basta um olhar para você saber o que se passa comigo e vice-versa, não é? Há tantas coisas a serem ditas, a serem reconhecidas, mas o valor da amizade não pode realmente ser mensurada. Só quem tem amigos, sabe o seu valor. Eu sei. Graças a Deus. Fico feliz de poder fazer parte da sua vida, como faz parte da minha. Desejo só o melhor, sempre o melhor. Um beijo e feliz aniversário (again) - atrasada. Te amo.

OBS: Hoje é o níver do Magrelo, depois escrevo algo. Agora vou ao médico.

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