terça-feira, 29 de março de 2011

Com os amigos até o sertanejo universitário é legal (escrito no dia 21 de março)

Chora menino, me liga, me pega... de novo, eu quero ver o seu corpo …. quem sabe um dia eu volto a te procurar. Alguém aí sabe o que eu quis dizer? Na verdade, eu tô cantando … tá, eu sei que a música da dupla sertaneja (ah, dizer quem canta já é demais) não está completa e nem sei se está certa, mas ainda sou novata entre os fãs do sertanejo universitário (não posso dizer ainda que sou uma fã, mas uma simpatizante)  – meu repertório como vocês podem conferir é ridículo.

Bom, comecei o post 'cantando' porque o assunto em pauta foi a nossa ida para Arapongas. Mais uma vez, um passeio divertidíssimo, regado a muitos petiscos. Como na primeira vez, comemos muito bem: gyozá (não sei se escreve assim), harumaki, costelinha de porco (que já estava na mesa quando chegamos – alguém pediu e não comeu … perdeu!), peixinho, sashimi e camarão.

Hum ...Dá água na boca só de pensar. Citei as comidas porque foram elas (além da  apresentação da dupla superbacaninha Márcia e João) as merecedoras de tantos comentários no pós-retorno da nossa primeira ida. Mas, dessa vez a história foi diferente. Os petiscos continuam deliciosos e com precinhos superbacaninhas (entenderam … superbacaninhas … TB), a diferença foi o clima. Não estou me referindo à temperatura, umidade relativa do ar, nada disso.

Curtimos mais a música, cantamos muito no microfone (na verdade uma garrafinha de água improvisada, mas quem sabe faz ao vivo, não é?) … de Raul Seixas a Dom Bosco e Vinícius. Maravilha. Cantamos até a música do Vavá (aquele que namorava a Mary Alexandre)  … Ai, é amor … ai, ai, ai é amor … é amor … ela é o morango aqui no Nordeste  … sou cabra da peste …

Foi como entrar no túnel do tempo … mas nenhuma dessas músicas mexeu tanto com o pessoal do bar (que aliás estava lotado) como a Boate Azul, clássica das festas de formatura e que sinaliza o fim delas. Aqui vai uma palhinha ...  

“Sair de que jeito, se não sei o rumo para onde vou, muito vagamente me lembro que estou, em uma boate aqui da zona sul, eu bebi demais e não consigo me lembrar sequer … se é um homem ou se é uma mulher, a flor da noite na boate azul”.

Fia, sucesso total. Quando eu olhei para trás, vi todo mundo cantando (menos o Jú que ainda não incorporou a alma sertaneja no seu coração) …foi muito legal … o povo com as mãos para cima … show!

Na volta, sozinha, enquanto os meus dois companheiros (o Jú e a Lili) babavam no banco, fiquei recordando a noite (a gente tende a recordar e a comentar quando o programa foi divertido – ninguém comenta um programa chato a não ser que seja muito chato). Até tentei cantarolar algumas músicas, alguns trechos soltos, que insistentemente ecoavam na minha cabeça.

Ri sozinha, baixinho. Logo, cheguei a conclusão de que o sertanejo universitário e a música de raiz são legais. Sertanejo, reggae, rock, pop … enfim, ao lado de amigos tudo tende a ser mais legal e divertido, sim. Uh – Ru!

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